domingo, 31 de julho de 2011

I - REGÊNCIA Primeira parte

Silvania Mendonça Almeida Margarida
Não pode existir frase se não houver o entrelaçamento das palavras; e quando a elaboramos podemos usar dois níveis de linguagem: o coloquial e o culto. Como nos exemplos abaixo:

1.      *O filme que mais gostei até hoje ainda é reprisado na televisão.
2.      *Carlos, residente à rua Cubatão, perdeu todos os seus documentos.

Sob o ponto de vista daquilo que é gramaticalmente considerado norma culta, a frase 1 está incorreta, pois o verbo gostar exige a preposição de (quem gosta, gosta de). A forma correta seria: O filme de que mais gostei até hoje ainda é reprisado na televisão.
Vê-se, logo, que a frase inicial demonstra uma despreocupação (da parte do falante) com a norma estabelecida pela gramática, ou um desconhecimento dessa norma.
Na frase 2 também há um erro muito comum na linguagem cotidiana: o adjetivo residente deriva do verbo residir, que exige a preposição em (residir em algum lugar). Então, o adjetivo residente também pede a preposição em, e não a. Este é mais um caso de uso coloquial, que foge do padrão culto.
Vimos acima os dois tipos de regência existentes, a verbal e a nominal.  Ambas fazem uso, em sua grande maioria, das preposições.

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